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domingo, 26 de dezembro de 2010

Show Marisa Alfaya

Esse show foi em Julho desse ano. Não sei se é tarde para postar, mas me interessei em postá-las aqui hoje. Afinal não poderia deixar o samba/rap/bossa'n roll e toda essa mistura musical que Marisa faz e que dá certo. Pode acreditar: dá certo. E deixo aqui junto com as fotos o poema-oração de autoria de Marisa Alfaya e interprteação do Grupo Elllas e os Monstros:

Poema-Oração
(Marysa Alfaia)

Som nosso que estais no céu
amplificado seja o vosso nome
venha a nós o vosso reggae
seja rock a vossa vontade
assim no samba, como no rap
assim no palco, como na pista

O som nosso de cada dia nos daí hoje
suingai nossas "batidas"
assim como nós suingamos
a quem nos tem sustenido

Não nos deixeis cair a afinação
Tentação!
Mas livrai-nos do silêncio total
SOM!


























sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Velha Ana

Nada como um dia sem fazer nada na terra do nunca: acordei com vontade de fotografar meus velhos amores. E o mais interessante que a roça trás é essa curiosidade, e ao mesmo tempo a timidez diante de algo não muito comum: a câmera. Lá costumam dizer: Nossa, Nana, que troço grande. É, costuma ser assim. E sempre quando lá me ponho, sinto pureza, desprovida de acervos tecnológicos. Me sinto limpa, uma criança.
Ana não é minha mãe, mas quase todo mundo lá parece ser. Nesse dia, rimos de alegria a tarde inteira: uma risada gostosa e que me doeu a barriga. Uma risada sincera de saudades e cheia de vontade de acabar com isso que nos corrói durante todo esse tempo que permaneço longe.
Apesar de sempre estressada, ela sorriu, e muito. Falou todas as besteiras de costume e acendeu um cigarro para posar pra mim. Grande tia Ana.






quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Palhaços na Cinelândia









Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político.

[Charles Chaplin]

Pin-ups


Juro que esse ensaio não era para ser de Pin-up, mas nos empolgamos e pegamos todos os acervos que a "Cia Teatral Putz" pôde nos ofertar e fizemos de tudo um pouco. Parece que ficamos dias fazendo vários ensaios, mas foi um só: carregando escadas do estúdio de TV e montando luzes de todos ângulos possíveis. Queríamos mesmo testar que droga de fotógrafa eu era e que tipo de atriz performática ela (Cibele) era. Foi tudo um ensaio pra vida, para uma possível profissão, sei lá. Foi um ensaio do que gostávamos de fazer, e ainda gostamos. E será que realmente conseguimos um "pin-up"? realmente ainda não sei, mas o interessante é que tentamos.

Apresentando: Sheyla de Castilho


O amor me ataca o fígado e avida com drinks secos e afetos reiventados, desvairados
o amor é santo num ardor de sacrifícios
acorrentei as tormentas e a bestialização sufocante
do que entendia por amor
eu dançaria pro teu sorriso só pra que entenda
que isso que flagela a alma com tempestades
não é o que te merece todo, não, não...
o amor é a calmaria das violentas vontades
é invisível brisa que sopra e alimenta a brasa
e nos espera lá onde o céu encontra o mar
no fim de um dia tão comum
o amor é a opção entre a comodidade e a separação
são olhos bem fechados
esperando um novo olhar
é aquele segundo que antecede um sorriso após um beijo
o amor é boca aberta e potencializa a respiração que de lenta, ofega e afaga
o amor é a fome que mata a falta...
hoje, eu apenas trafico sonhos e sob meus escombros certamente encontrará a mimha alma
agridoce
então senta e sente a beira do beijo na brasa da nossa boca
saliva o meu nome mais improprio
me alaga logo pra eu não mais chover...

[Sheyla de Castilho]

Apresentando: "Clauky BOOM"



Vario & Desvario
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variações sobre o tema


andam dizendo por aí que eu ando variando.
só porque eu sou eu e sou muitas eus,
em meu estilo básico louco romântico
inconstante depressivo maníaco
neurótico e bacana?

ando variando,
ora pé, ora cabeça
mudam de ideia,
mudam senso e direção.

ando variando,
ora amanheço, ora tardo,
mas não falho,
só vario, sem exceção

vario porque sou várias eus,
esfinges e coliseus,
indecifráveis e fascinantes!

amo todas as minhas faces
como se nunca as tivesse visto antes.

sem recalques nem percalços,
ando com meus pés descalços.

Clauky Boom

Sábio Sabiá: Noite de Certezas

Sábio Sabiá: Noite de Certezas: "Comecei o dia como mais uma segunda-feira normal. Fotografar o Corujão da Poesia era uma certeza plena. Errei.O feriado do c..."

Corujão da Poesia&Música


Dias daqueles sem propósito, sem ter um porque, e muito menos sem saber o porque. Que acordo sem ter o MEU porque existencial e me empolgo por querer procurar algo que sobressalta a minha forma extasiada de querer além de mim. Daqueles dias que acordo tentando transbordar em criança minha mágoa adolescente.
Dias daqueles que acordo perdida e durmo no êxtase da fluidez.
Daí, pensei que afagos e conversas poderiam ser mais interessantes e fluir com mais sentimento e veracidade. Encontrei todos vocês no Corujão e escrevi toda essa linda forma poética em imagens.